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O QUE É O AUTISMO?

  • Foto do escritor: Nayara Souza
    Nayara Souza
  • 10 de nov. de 2023
  • 2 min de leitura

Quando pensamosem Autismo somos levados à imagem de uma criança totalmente isolada, escondida em um canto da casa, fazendomovimentos giratórios com algum objetoe sem responder ao nossochamado. O autismonão é assim!

Poucos sabem que sintomas muito mais sutis fazem parte também destediagnóstico.

Hoje, o autismo é conhecido como TEA - “Transtorno do Espectro do Autismo” e acomete1 em cada 54 criançassegundo o CDC (Centro de Controle de Doenças e Prevenção do governo dos EUA).

Os sintomasaparecem como déficitspersistentes na comunicação e na interaçãosocial, com padrõesrestritos e repetitivos de comportamento, interesses ou atividades.

Estas características estão presentes desde cedo no desenvolvimento das crianças, e enquanto elas são pequenas,os sintomas são muito sutis.

Com o crescimento da criança, os sintomas se tornam mais aparentes e provocam prejuízo significativo no funcionamento social, profissional ou em outrasáreas importantes da vida do indivíduo.

A criança olha nos olhos? Ela segue alguns comandos? Elaimita? Brinca?

Sim! Criançascom autismo também fazem isso. Não são “incapazes”. O fato é que faz tudo isso em quantidade e qualidade MENOR do que deveriam. Fazem menos do que o esperado para sua idade!Justamente por ser um espectro, as características apresentadas no TEA variam muitoe isso pode confundir muitas pessoas.

Professores e outros profissionais que cuidam de crianças de

Pouca idade precisade informações para identificar sinais e sintomas precoces, pois a intervenção quanto mais cedo for, mais efetiva.

Sabemos, atravésde pesquisas científicas, que é possívelensinarem e modelarcomportamentos sociais, motorese de comunicação, além da capacidade de raciocínio. A comunidade médica reconhece que o tratamento do autismo deve ser feito de forma sistemática logo nos primeirosanos de vida devido à capacidade do cérebro de receber novas informações com maior facilidade nesta faseda vida.

O tratamento constante é imprescindível para o bom prognóstico e para minimizar as consequências desta patologia na vida do indivíduo portador. Envolve equipe multidisciplinar e terapias com maior comprovação científica baseadas na ciência ABA (Análisedo Comportamento Aplicada ou Applied BehaviorAnalysis).

O TEA está divididoem 3 níveis de gravidade: Leve, moderado e grave. Com o tratamento é possível migrarentre os níveise, em alguns casos, ter uma vida autônoma.

O Diagnóstico é baseado em observação comportamental e deveser feito por um médico especialista, geralmente psiquiatra ou neurologista infantil e equipeespecializada.

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